quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O Coletivo Água Branca convida para:
Intervenção cênico-musical na exposição OLHARES CRUZADOS
Artistas: Julia Pascali, Osvaldo Mori e Paulo Pascali Júnior
Dia: 31/01 as 10:00h.
Local: Parque da Água Branca, quiosque nº8
Logo após o evento a exposição será encerrada.



terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Olhares Cruzados no site Arteref



A convite do Coletivo Água Branca, doze artistas realizam, no dia dezenove de dezembro, intervenção sobre as paredes de vidro de uma construção, situada em meio ao parque de mesmo nome, na capital. A obra coletiva tem como objetivo colocar em foco a linguagem da pintura, vinculando-a ao contexto da arte pública contemporânea. O trabalho, cujo tema é o retrato, pretende também estimular a reflexão acerca da relação entre identidade individual e identidade coletiva.
Segundo Hélio Schonmann, artista plástico, participante do coletivo e responsável pela organização da mostra, as questões levantadas por esse trabalho podem ser resumidas em algumas perguntas essenciais: como o ser humano constrói sua identidade, num ambiente tão massificado como o da metrópole? De que maneira o olhar do outro influencia a definição de identidade pessoal? O que significa pintar um retrato, no contexto da cultura contemporânea? Como se constrói a imagem pictórica? 
Hélio comenta, no texto de apresentação do evento "A arte contemporânea vem se debruçando de forma insistente sobre o processo do fazer artístico, em abordagens que tantas vezes parecem denunciar uma crise de identidade crônica nesse fazer. Vincular pintura e identidade remete a uma indagação sobre essa linguagem, uma reflexão sobre sua natureza, sua história". E porque a escolha do retrato como tema? "Realizar um retrato é observar um visível que nos olha, que respira, que indaga. Alternar-se na posição de sujeito e objeto dessa observação é trabalhar a linguagem da pintura à luz da identidade, invertendo logo a seguir essa posição, num movimento pendular", escreve o artista. Essa inversão de papéis acontecerá no dia da intervenção, quando os participantes estarão se alternando, como artistas e como modelos. "Será uma verdadeira celebração coletiva", resume.
A opção pelo suporte transparente, esclarece o texto, "será a chave formal dessa intervenção-exposição, tornando as imagens visualmente penetráveis – umas pelas outras – viabilizando a interação, não somente entre as que são vizinhas num mesmo plano, mas entre aquelas realizadas sobre paredes distintas, transformando a espacialidade da obra em importante protagonista do evento".  A relação com o público também será contemplada, pois "o vidro permitirá ao observador uma inédita aproximação com o processo de elaboração das imagens – a tal ponto que ele poderá como que tocá-las, pelo lado externo, enquanto o trabalho é realizado".
O conceito de exposição-intervenção tem sua razão de ser: no dia dezenove acontece a interação entre os artistas – a resultante é a obra, construída em conjunto. O que foi intervenção transforma-se, a partir daí, em exposição temporária. É a arte pública invadindo mais uma vez o parque da Água Branca, convidando seus frequentadores a mergulhar num processo de criação coletiva que incorpora a diversidade. Um projeto com a cara de São Paulo.
  


Cidade:São Paulo
Endereço:Quiosque nº 8 Parque da Água Branca
Inicio:19/12/2009
Fim:31/01/2010
Horário:Seg - Dom 6h - 17h

http://www.arteref.com.br/artref/index.php/noticias/index.php/noticias/view/1611/undefined

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

OLHARES CRUZADOS - Imagens de Hélio Schonmann